“Um Fio de Baba Escarlate” galardoado no Festival de Sevilha

Curta-metragem Cinema Portugus

O filme de Carlos Conceio recebeu o Prmio Revelao para a melhor realizao europeia.

“Um Fio de Baba Escarlate”, o mais recente filme de Carlos Conceição, recebeu o Prémio Revelação para a Melhor Realização Europeia no Festival de Cinema de Sevilha. O filme esteve a concurso na secção “Revoluções Permanentes” do festival que se iniciou 6 de novembro e termina hoje.

Esta foi a pri­mei­ra exi­bi­ção inter­na­ci­o­nal de “Um Fio de Baba Escar­la­te” que teve estreia em outu­bro na 28.ª edi­ção do Cur­tas Vila do Con­de – Fes­ti­val Inter­na­ci­o­nal de Cinema. 

Car­los Con­cei­ção rea­giu por escri­to à dis­tin­ção — “É uma hon­ra ler a decla­ra­ção do júri e per­ce­ber que o fil­me foi com­pre­en­di­do e apre­ci­a­do pelo que real­men­te sig­ni­fi­ca para mim e para a equi­pa. Espe­ro que os fil­mes con­ti­nu­em a desem­pe­nhar um papel impor­tan­te nas inte­ra­ções físi­cas entre os seres huma­nos e espe­ro que os fes­ti­vais con­ti­nu­em a tor­nar isso pos­sí­vel, mes­mo que se tor­ne raro. Para­béns ao Fes­ti­val de Sevi­lha por resistir!“ 

O júri do cer­ta­me espa­nhol, com­pos­to por Rosa Bosh, pro­du­to­ra e dis­tri­bui­do­ra; Fré­dé­ric Nie­der­mayer, pro­du­tor fran­cês; Luís Urba­no, da pro­du­to­ra por­tu­gue­sa O Som e a Fúria e Car­los R. Rios, dis­tri­bui­dor e pro­gra­ma­dor, atri­bui o pré­mio “por ser uma lei­tu­ra pro­vo­ca­do­ra sobre a impos­si­bi­li­da­de de acei­tar a esti­li­za­ção do femi­ni­cí­dio típi­ca do gial­lo clás­si­co num con­tex­to atu­al em que a soci­e­da­de rejei­ta a repre­sen­ta­ção da vio­lên­cia con­tra a mulher”. 

Pro­du­zi­do pela Mira­bi­lis, “Um Fio de Baba Escar­la­te” é o regres­so de Car­los Con­cei­ção à fic­ção mais tra­di­ci­o­nal de “Coe­lho Mau” (Fes­ti­val de Can­nes, 2017) e suce­de à lon­ga “Ser­pen­tá­rio” (Fes­ti­val de Ber­lim, 2019), con­tan­do com os cola­bo­ra­do­res regu­la­res João Arrais e Matthi­eu Char­ne­au, bem como com as actri­zes Leo­nor Sil­vei­ra, Joa­na Ribei­ro e Tere­sa Madru­ga. A foto­gra­fia é assi­na­da por Vas­co Viana. 

por CINEMAX 
publi­ca­do 20:52 — 14 novem­bro ’20 

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