Ciclo “Fusões no Cinema”

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O Ciclo “Fusões no Cine­ma” reto­ma a pro­gra­ma­ção num con­jun­to de temá­ti­cas que apre­sen­tam vári­as fusões artís­ti­cas, cul­tu­rais e soci­ais na ima­gem em movi­men­to. Com espe­ci­al des­ta­que para obras cine­ma­to­grá­fi­cas naci­o­nais e este mês, à músi­ca, per­cor­re­mos por entre tra­di­ções, rock conim­bri­cen­se e via­gens pelas estra­das por­tu­gue­sas, pers­pec­ti­vas e mun­dos de alguns artis­tas naci­o­nais que pro­cu­ram o seu rumo.

O ciclo come­ça já hoje e irá pro­lon­gar-se até dia 15 de Dezem­bro no Mini- Audi­tó­rio Sal­ga­do Zenha na Asso­ci­a­ção Aca­dé­mi­ca de Coim­bra com ses­sões às Ter­ças e Quintas.

Entra­da é gratuita.

 

6 de Dezembro 

Ter­ça-Fei­ra

18h30

Carrotrope de Paulo d’Alva

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Car­ro­tro­pe é um novo brin­que­do ópti­co. Aglu­ti­na o car­ros­sel e o thrau­ma­tro­pe, dois objec­tos que repre­sen­tam os movi­men­tos cícli­cos da vida. Entre­tan­to, um homem bebe e o tem­po pas­sa ao rit­mo dos 24 fra­mes por segundo.

 

 

 

A Glória de Fazer Cinema em Portugal  de Manuel Mozos

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A 18 de Setem­bro de 1929, José Régio escre­veu uma car­ta a Alber­to Ser­pa onde mani­fes­tou a von­ta­de de fun­dar uma pro­du­to­ra para come­çar a fazer cine­ma. Para isso, pediu-lhe que con­tac­tas­se um ami­go seu, que teria uma câma­ra de filmar.

 

 

 

Outubro Acabou de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes

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Outu­bro Aca­bou” é um fil­me res­ga­ta­do: a infân­cia que pega no cine­ma pelas suas mãos para nos devol­ver as suas origens.

 

 

 

 

22h00

Os Filhos do Tédio  de Rodrigo Fernandes e Rita Alcaire

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A ati­tu­de é um por­me­nor que faz a dife­ren­ça. Eis o tem­po de falar sobre outro lado de Coim­bra, cida­de uni­ver­si­tá­ria portuguesa.

 

 

 

 

 

8 de Dezembro

Quin­ta-Fei­ra

18h30

Embargo de António Ferreiraembargo

A par­tir da obra homó­ni­ma de José Saramago

Nuno é um homem que tra­ba­lha numa rou­lot­te de bifa­nas, mas que inven­tou uma máqui­na que pro­me­te revo­lu­ci­o­nar a indús­tria do cal­ça­do — um digi­ta­li­za­dor de pés. No meio de um embar­go petro­lí­fe­ro e depa­ran­do-se com uma estra­nha difi­cul­da­de, Nuno ten­ta obs­ti­na­da­men­te ven­der a máqui­na, obce­ca­do por um suces­so que o fará des­cu­rar algu­mas das coi­sas essen­ci­ais da sua vida. Quan­do Nuno fica estra­nha­men­te enclau­su­ra­do no seu pró­prio car­ro e per­de uma opor­tu­ni­da­de úni­ca de final­men­te pro­du­zir o seu inven­to, vê subi­ta­men­te a sua vida embargada…

22h00

The Last Analogue Tree de  Jorge Pelicano

last-analogue-treeUma árvo­re, últi­ma árvo­re. Ambas em analógico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pára-me de Repente o Pensamento de Jorge Pelicano

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Cafe­zi­nho, cigar­ri­nho. Moe­di­nha, outro cafe­zi­nho. Uten­tes vaguei­am pelos cor­re­do­res. Cir­cu­lam sós. Espe­ram. Mais uma pas­sa, um cigar­ro que mor­re em bea­ta. Tera­pi­as que ape­lam aos sen­ti­dos. Roti­nas que os puxam para a realidade.

13 de Dezembro

Ter­ça-Fei­ra

18h30

Rosso Papavero de Martin Smatana

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Uma vez sob um céu estre­la­do, um peque­no rapaz com a cabe­ça cheia de fan­ta­sia é tes­te­mu­nha dum desem­pe­nho de cir­co de sonho.

 

 

 

 

 

LUX de Bernardo Lopes

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Pedro, um escri­tor soli­tá­rio, resol­ve embar­car num des­nor­teio ima­gi­ná­rio para con­se­guir che­gar à ideia para o seu novo romance.

 

 

 

 

 

 

 

A Casa Azul  de Cláudia Clemente

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Tu não és dono da casa. Pas­sas atra­vés dela pelo tem­po que te toca viver. A casa per­ma­ne­ce­rá, mes­mo quan­do de ti nada res­tar senão cin­zas e pó. Tu não és impor­tan­te, só a casa importa.

 

 

 

 

Quarto em Lisboa de Francisco Carvalho

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Maria sem­pre viveu sozi­nha. Um dia vê-se obri­ga­da a arren­dar o seu pró­prio quar­to a Joa­na, uma estu­dan­te que vem viver para Lisboa.

 

 

 

 

 

22h00

Porque não sou o Giacometti do Séc. XXI de Tiago Pereira

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Des­de 2011 que gra­vo de for­ma fre­né­ti­ca e com­pro­me­ti­da enquan­to autor, mani­fes­ta­ções musi­cais e core­o­grá­fi­cas de vári­os géne­ros, per­di­das nos mon­tes e nos vales, nas cida­des e nas aldei­as pelo país todo, con­ti­nen­tal e insular.

 

 

15 de Dezembro

Quin­ta-Fei­ra

18h30

Pov Inventod — Ecos Di Cap Verd de Juan Mesenguer Navarro

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Em 1984, um gru­po de jovens cabo-ver­di­a­nos, influ­en­ci­a­dos pelo espí­ri­to do fes­ti­val de Woods­tock, deci­di­ram cri­ar o fes­ti­val “Baia das Gatas” na ilha de San Vicen­te, Cabo Ver­de. Não podi­am ima­gi­nar que 30 anos depois este fes­ti­val seria uma refe­rên­cia para a ilha e um dos mais impor­tan­tes even­tos anu­ais do país.

 

 

22h00

Auto Rádio de Gonçalo Pôla

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Verão de 2015. Qua­tro ami­gos par­tem na mais lon­ga digres­são de datas con­se­cu­ti­vas de que há memó­ria na his­tó­ria da músi­ca por­tu­gue­sa. 5670 kms a bor­do de uma car­ri­nha Volkswa­gen Golf de 1996. Ben­ja­mim via­jou do core­to de Alvi­to até à Gafa­nha da Naza­ré, com eta­pa espe­ci­al no Fes­ti­val Bons Sons, na aldeia de Cem Sol­dos. A acom­pa­nhá-lo na estra­da, Antó­nio Vas­con­ce­los Dias, músi­co da ban­da, Manu­el San Payo, téc­ni­co de som e Gon­ça­lo Pôla, realizador-documentarista.