Na 3.ª semana de exibições a Casa do Cinema de Coimbra apresenta 3 sugestões marcantes que exploram os limites do cinema e a sua relação com o real e com o texto dramatúrgico.
Terça, 25 de Maio, 19h00 | Fila K — Ciclo Cidades Táxi, de Jafar Panahi (82 min) Como forma de contornar as restrições políticas que lhe foram impostas, Jafar Panahi instala uma câmara dentro de um táxi e segue pelas ruas de Teerão. À medida que vai encontrando clientes e os conduz ao destino, vai encetando conversa. Os assuntos abordados vão criando uma espécie de mosaico da sociedade iraniana e abrangem vários temas, desde a política nacional, os costumes locais ou mesmo a liberdade de expressão no Cinema. |
Quarta, 26 de Maio, 20h30 | CEC — Trilogia Absurda Um Pombo Pousou num Ramo a Refletir na Existência, de Roy Andersson Dois homens, Sam (Nisse Vestblom) e Jonathan (Holger Andersson), são vendedores ambulantes que estão cansados do mundo. Um mergulho sobre o caos atual, um quase apocalipse iminente, mas que também enxerga o mundo cheio de pequenos momentos únicos, de sonhos e fantasias, lembrando da grandeza da vida e da fragilidade do homem. Entrada Livre a todos os Sócios do CEC |
Sexta, 28 de Maio, 20h30 | Caminhos — Ciclo Mimesis O Meu Caso, de Manoel de Oliveira Pouco antes do início de uma representação teatral, um desconhecido entra em cena para expor o seu próprio caso. Logo é interrompido por um trabalhador do teatro, depois por uma actriz, até ao autor e por fim toda a companhia. Cada qual acaba por falar do seu ” próprio caso” e gera-se a discussão. A cena vai finalmente ter lugar, mas tudo recomeça da mesma maneira. Ouve-se então um texto de Beckett. Mais uma vez sobe o pano, desta vez o som está ao contrário, uma verdadeira Torre de Babel! Seguidamente assiste-se ao diálogo de Job com Deus, com os mesmos actores da peça a fazerem de amigos de Job. No final, Job e a mulher são felizes na Cidade Ideal de Pierro della Francesca. |
BILHETES
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O Bilhete com preço reduzido é reservado a sócios das entidades promotoras na Casa do Cinema de Coimbra, entidades parceiras, estudantes, desempregados, cineclubistas, grupos ≥ 10, profissionais do espetáculo. Os Sócios de cada entidade promotora têm entrada livre nas suas sessões. Os Associados da Caminhos do Cinema Português que paguem quota anual têm livre-trânsito em todo o programa. |