Cinema Portugus Festival
Filmes de Diogo Costa Amarante, Susana Nobre, Ana Vaz, Welket Bungu e Olga Lucovnicova constituem o contigente luso.
“Luz de Presença”, o mais recente filme de Diogo Costa Amarante, é uma das cinco produções portuguesas selecionadas para a 71.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim.
O filme terá estreia mundial na secção Berlinale Shorts e centra-se no desgosto amoroso de um homem que, numa noite chuvosa, sai de casa para entregar uma carta a alguém que o abandonou. Pelo caminho cruza-se com uma mulher que o avisa para ter atenção à estrada, que o piso está escorregadio.
Este ano, o festival será lançado em duas fases, primeiro como um evento da indústria em formato online, destinado apenas a profissionais da área e imprensa, de 1 a 5 de março, depois, presencialmente, para o público em geral, entre 9 e 20 de junho.
Diogo Costa Amarante regressa assim à Berlinale, onde a sua obra anterior, “Cidade Pequena” (2016), um filme sobre a tomada de consciência da morte por parte de uma criança, interpretada pelo sobrinho do realizador, arrecadou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem Internacional.
As outras presenças portuguesas em Berlim incluem “No táxi do Jack”, longa-metragem de Susana Nobre que une documentário e ficção, também em estreia mundial, na secção Forum, e “13 Ways of Looking at a Blackbird”, de Ana Vaz, na secção Forum Expandido. Na mesma secção, estarão ainda “Mudança”, do luso-guineense Welket Bungué, e “Night for day”, da britânica Emily Wardill, coprodução luso-austríaca. Por fim, na secção de curtas será também exibido o filme “Nanu Tudor”, realizadora moldava Olga Lucovnicova, coprodução entre Portugal, Bélgica e Hungria.
A Berlinale é um dos mais prestigiados festivais internacionais de Cinema. Criado em 1951, foi moldado pelo período do pós-guerra e pela divisão da cidade de Berlim, desenvolvendo-se enquanto plataforma intercultural para a exploração cinemática de temáticas sociais.