O cinema começa por documentar acontecimentos comuns, a simples chegada de um comboio deslumbrava e assustava toda a plateia, sendo o encantamento por esta nova tecnologia suficiente para atrair multidões. Naturalmente, com o decorrer do tempo começam a ser criadas narrativas, que se vão tornando cada vez mais elaboradas, com personagens que assentam maioritariamente numa moralidade que defende a ordem e a homogeneização social. Atualmente o cinema incorpora uma análise mais complexa, contraditória e aberta, da condição humana.
Nesta 25.ª edição do Caminhos do Cinema Português, a secção Caminhos Mundiais revela autores de diferentes nacionalidades que exploram a existência de uma realidade não normativa, onde as dicotomias cedem lugar a uma rede intrincada de contradições, incentivando o espetador a refletir sobre as amarras sociais presentes na contemporaneidade.
Saiba mais na seguinte ligação: Caminhos Mundiais (2019).