António Loja Neves esteve sempre nos caminhos dos cineclubes, dos festivais e dos filmes que fazem a memória da nossa cinefilia. Em português (nos dois lados do Atlântico), ou em crioulo (de Cabo Verde), sempre soube construir palavras que passaram do cinema à poesia, das longas e motivantes conversas ao prazer de redescobrir sábias memórias. O seu mais profundo mergulho acabaria por ser no cinema dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Com ele desenvolveu intensa programação e divulgação, em Portugal, Brasil e Moçambique. As Mostras e festivais que tinham sempre o seu cunho, por vezes quase inflamado, numa procura de identidade e conjugação de contextos que sempre o marcaram. A Federação Portuguesa de Cineclubes, da qual António Loja Neves foi sócio-fundador, pretende assim dar a continuidade merecida ao seu trabalho de promoção da cinefilia dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa no espaço do cineclubismo nacional.
São admitidos a selecção os filmes de produção ou co-produção de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa realizados por nacionais destes países, cuja conclusão tenha ocorrido nos dois últimos anos civis em relação à realização de cada edição do Prémio António Loja Neves.
Saiba mais no regulamento.