“se o animal deixa no chão traços da sua passagem, maiores são os vestígios que o homem deixa de si nos lugares onde esteve”
Procura-se com este ciclo de cinema desvelar circunstâncias históricas da passagem do homem pelo tempo. Num apelo à dimensão imagética revelar-se‑á uma arqueologia que conta histórias. Traços de épocas. Com ação, romance e suspense.
As sessões do ciclo de cinema decorrerão no Auditório do Museu Monográfico de Conimbriga de 20 a 25 de março, iniciando-se às 21h30, sendo algumas das sessões comentadas por alguns dos intervenientes das obras programadas. A entrada é livre e sujeita à lotação da sala.
Fichas de Sala
Altamira 97’
Hugh Hudson M/12
Espanha, França e Reino Unido (2016)
Esta sessão tem o apoio da Cinemundo. Altamira está disponível para compra ou aluguer na página: http://www.cinemundo.pt/filmes/altamira
A mãe de Maria, a devota Conchita, duvida que selvagens pré-históricos possam ter criado arte de tal beleza, levando a que a Igreja Católica veja a descoberta como uma ameaça ao que é descrito na Bíblia.
Surge então a acusação de que as pinturas são falsas, o que leva Marcelino a tornar a busca pela verdade uma missão… já que ele é o principal acusado.
Andrey Rublev 205’
Andrei Tarkovski M/12
União Soviética (1966)
Um conto medieval arrebatador sobre a vida do maior pintor de ícones russo. O fresco de um período turbulento do século XV na Rússia, marcado por lutas intermináveis entre príncipes rivais e invasões. Um filme sobre o poder das imagens e das sensações.
A Arte da Luz tem 20000 anos 55’
João Botelho M/6
Portugal (2014)
Esta sessão tem o apoio da Ar de Filmes.
Fundeadouro Romano em Olisipo 55’
Raúl Losada M/6
Portugal (2015)
Esta sessão tem o apoio da TimeLand Filmes.
Tendo como fio condutor uma campanha arqueológica na Praça D. Luís I, que revelou um fundeadouro de época romana, deixe-se levar por uma história do império romano, com paragem obrigatória na “capital” portuária da província da Lusitânia.
Há milhares de anos, Olisipo seria uma cidade marítima aberta ao império e um dos mais importantes portos de toda a fachada Atlântica, ligando o Mediterrâneo ao norte da Europa, abastecendo os exércitos de Roma estacionados na Britânia e Germânia Inferior.
O Ouro de Tresminas – Paisagem Cultural e Tecnologia Mineira Romana 20’
Rui Pedro Lamy, Javier Sánchez-Palencia e Pedro Carvalho M/6
Portugal (2015)
Esta sessão tem o apoio da Arqueohoje.
As marcas dessa exploração mostram-se ainda hoje de forma muito expressiva. Duas enormes cortas. Profundas galerias. Uma extensa rede de canais, ligados a depósitos e barragens. Volumosas escombreiras. Para além dos característicos moinhos de pilões utilizados na moagem final do minério.
Mas também subsistem importantes testemunhos dos homens e mulheres que viveram e trabalharam em Tresminas; e que aqui morreram.
Como resultado do enorme investimento aqui efectuado ao longo de mais de 200 anos, estas minas de ouro foram uma das mais relevantes de todo o Império Romano, sendo as mais importantes do Portugal Romano.
Falamos de António Campos 60’
Catarina Alves Costa M/6
Portugal (2009)
The Body 109’
Jonas McCord M/12
Alemanha, EUA, Israel (2001)
No meio de uma escavação em Jerusalém, uma arqueóloga encontra um esqueleto de alguém que, de acordo com as evidências, foi crucificado na época em que Poncius Pilatus era governador de Roma. Um estudo mais aprofundado leva a pesquisadora a crer que aquele pode ser o corpo de Jesus Cristo. Mas, segundo as Escrituras, Ele ressuscitou e subiu aos céus sem deixar rasto. As autoridades do Vaticano decidem, então, enviar o padre Matt Gutierrez, ex-agente do Serviço de Inteligência, questionar os trabalhos da arqueóloga na busca pela verdade.
Saiba mais na seguinte ligação: Ciclo “Arqueologia pela Imagem em Movimento”.