De 19 de Abril a 28 de Junho, todas as quintas-feiras pelas 22 horas, decorrerá o ciclo de cinema “Marginalidades”, integrado no programa cultural da Queima das Fitas 2012. Abarcando temas fracturantes, que pela força das suas imagens, vivências dos seus personagens ou violência dos seus contextos, desenham retratos realistas da condição de uma franja da população. A programação do ciclo retrata classes sociais fortemente oprimidas, ou relegadas para uma certa marginalidade.
Neste ciclo o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) apresenta nove longas-metragens, unidas por temáticas semelhantes.
O filme inicial, exibido a 19 de Abril, será “Serpico”, de Sidney Lumet. Um retrato intenso das franjas da corrupção e limites do comportamento humano.
Dia 26 de Abrial apresentamos “Tudo Sobre a Minha Mãe”, de Pedro Almodóvar. Conheceremos a demanda de Manuela em reencontrar um passado perdido.
Retomamos a exibição do ciclo, a 17 de Maio, apresentando o documentário “Os Tempos de Harvey Milk”, de Rob Epstein. Um retrato fiel de Harvey Milk, primeiro homossexual eleito para um cargo político na Califórnia.
24 de Maio apresentamos “20, 13”, de Joaquim Leitão. Seremos levados até à véspera de Natal de 1969, num quartel de Moçambique, uma noite determinante para todos os soldados e restantes presentes no local…
Em 31 de Maio será exibido “Pânico em Needle Park”, de Jerry Schatzberg. Uma comovente história de amor, entre o crime e a dependência.
A 7 de Junho apresentamos “Trainspotting”, de Danny Boyle. Uma intensa e selvagem viagem através dos recantos mais sombrios de Edimburgo.
14 de Junho apresentamos o mundialmente aclamado “Tsotsi”, de Gavin Hood. seguiremos as pisadas de um rapaz negro de 19 anos, impiedoso líder de um gang dos arredores de Joanesburgo, durante seis dias.
A 21 de Junho, apresentamos “Ganhar a Vida”, de João Canijo. A história de uma personagem que a vida fará maior que a vida, ao descobrir na tragédia que a trespassa, e na morte que se instala na sua própria família, que o que tem a ganhar é precisamente uma nova vida.
Finalmente a 28 de Junho, apresentamos “América”, de João Nuno Pinto. Nesta América, falsificam-se passaportes, futuros, esperanças e a ilusão de um mundo cheio de promessas.
As sessões decorrerão no Mini-Auditório Salgado Zenha, no edifico da Associação Académica de Coimbra, com entrada livre.